O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou um estudo relevante sobre o trabalho remoto no Brasil, indicando que cerca de 20,5 milhões de brasileiros estão em ocupações compatíveis com o modelo remoto, o que representa 22,6% do total de trabalhadores. Em um cenário pós-pandêmico, empresas que optaram por modelos de trabalho flexíveis ou inteiramente remotos têm registrado avanços significativos nos processos de seleção e recrutamento.
A IOB, uma smart tech especializada em conteúdo de legislação e sistemas de gestão contábil e empresarial, é um exemplo emblemático dessa tendência. A empresa tem alcançado resultados expressivos com anúncios de vagas em formato 100% home office, além de destacar-se na contratação de talentos localizados fora dos grandes centros urbanos.
Com a pandemia, a IOB expandiu sua presença geográfica, indo de operações concentradas em estados como São Paulo, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul para uma distribuição em 20 estados do país. A empresa agora inclui colaboradores de locais remotos, como Castanhal (PA), Buitiá (RS), Cabrália (BA), Lucas do Rio Verde (MT) e Santana dos Garrotes, no sertão da Paraíba.
José Carlos Nascimento, diretor de Pessoas e Cultura da IOB, ressalta a diversidade geográfica de sua equipe: “De norte a sul, recrutamos talentos de todo o Brasil, superando os limites geográficos de nosso CNPJ. Isso enriqueceu nossa equipe com profissionais excepcionais, que antes estavam fora do nosso alcance.”
Dados do LinkedIn confirmam o apelo das vagas flexíveis e remotas. A IOB, em comparação com outras empresas de tecnologia, mostra uma taxa de atratividade notável. A plataforma serve como canal oficial para recrutamento, e a empresa também utiliza o Infojobs para divulgar processos seletivos.
As estatísticas da IOB no LinkedIn são reveladoras: 3,5 milhões de pessoas foram alcançadas pelas vagas remotas anunciadas, 267 mil demonstraram interesse e 46 mil candidataram-se. “O que importa para nós é o resultado entregue pelo colaborador no final do dia. O modelo de ‘anywhere office’ tem sido um sucesso, refletindo a demanda do mercado por flexibilidade e qualidade de vida”, afirma Nascimento.
Adoção e benefícios do modelo remoto
A transição para o home office exige um investimento contínuo em aspectos culturais e estruturais da empresa. Uma gestão humanizada, mesmo à distância, e a flexibilidade oferecida resultam em benefícios mútuos para empresa e colaboradores. A IOB relata um equilíbrio melhor entre vida pessoal e profissional como uma das razões do sucesso de suas vagas remotas.
O diretor de Pessoas e Cultura enfatiza: “Estabelecemos uma relação de confiança com nossos mais de 1.000 colaboradores. Optamos pelo modelo remoto mesmo com a possibilidade de retorno ao presencial ou híbrido, priorizando a qualidade de vida dos nossos trabalhadores.”
A IOB implementou programas de apoio aos colaboradores, incluindo saúde mental com sessões de mindfulness e terapia individual, um laboratório de aprendizagem com acesso a plataformas de ensino à distância, e parcerias educacionais para formação de líderes. As equipes também organizam “guildas” para compartilhamento de conhecimentos específicos.
Um dos resultados tangíveis da adoção desse modelo foi a redução significativa das horas extras, eliminando problemas trabalhistas e de compensação. Com isso, a rotatividade de colaboradores na IOB caiu para menos de 2%, um marco significativo de sucesso e satisfação no ambiente de trabalho.
A IOB exemplifica a transformação no mercado de trabalho, onde flexibilidade e home office não são mais tendências, mas expectativas. A empresa não apenas adaptou-se a essas mudanças, como também prosperou, demonstrando que o futuro do trabalho é flexível, inclusivo e, acima de tudo, humano.
Fonte: Mundo RH