Ontem as empresas, hoje são os talentos que escolhem

Ontem as empresas, hoje são os talentos que escolhem

Ontem as empresas escolhiam os talentos. Hoje os talentos escolhem as empresas. 

Um verdadeiro retrocesso para a profissão de recrutamento e seleção que parece estar, agora, nas mãos dos talentos.

O mercado de trabalho sofre com a escassez de pessoal.

  • Quem são os talentos?
  • Como agir?
  • Quais são as causas desta inversão?

Os trabalhadores em questão são aqueles que definimos como de alto desempenho, que possuem conhecimentos técnicos adequados, que se alinham perfeitamente com a descrição do cargo, que têm experiência, que possuem competências transversais de qualidade e profundamente enraizadas.

São aqueles cujas aptidões cognitivas, sociais e comportamentais são evidentes já na primeira parte de um processo seletivo (aquelas que podem ser destacadas).

São aqueles que entram e saem da empresa com muito mais rapidez, são aqueles que se demitem de períodos indeterminados por outro período indeterminado.

São aqueles que avançam nas suas carreiras e nas suas aspirações, são aqueles que aspiram a um excelente nível de remuneração, que gostariam de alcançar um equilíbrio psicofísico que alcance um bem-estar social.

Seus currículos são recheados de experiência. E pensar que em uma outra época (recente) isso era penalizado!

São também aqueles que, não tendo tudo isso, se destacam e são selecionados porque brilham com luz própria do ponto de vista da aptidão, pois seu pensamento e ação na fase de entrevistas são bem-sucedidos. Mais simplesmente, a visão deles se alinha com a do selecionador com energia empática.

São portanto as empresas que têm de “refazer a sua maquiagem” num mercado em que é necessário defender o seu nicho, elevar o nível de qualidade perseguindo uma tecnologia cada vez mais desenvolvida.

Como agir? 

Oferecendo uma boa remuneração, introduzindo políticas de bem-estar corporativo, divulgando sua marca como altamente referencial, apoiando políticas de marketing de recursos humanos e muito mais.

Em resumo, a organização também deve munir-se de um currículo que saiba dar para receber, que reconheça detalhes, qualidade, cultura, respeito, políticas ligadas ao bem-estar e à carreira das pessoas.

Ao lado dos headhunters estão surgindo os "caçadores das marcas corporativas".

 

Fonte: RH Pra Você